domingo, 10 de janeiro de 2010

PERSONALIDADE DO ANO


O jornal francês Le Monde, um dos mais respeitados veículos impressos de comunicação, nomeou o nosso presidente Lula como a personalidade do ano de 2009. De acordo com o periódico “...sua autoridade natural, seu carisma, seu humor despertam simpatia e respeito”. O Le Monde, na matéria de capa do dia 24/12, desfilou os êxitos econômicos e sociais do governo Lula, enalteceu sua atuação no plano internacional e concluiu sobre o Brasil: “Como um gigante por muito tempo adormecido, ele acorda, se endireita, se estica, descobre os seus músculos e olha longe, para além da sua própria imensidão, para o mundo, que aspira ser um dos principais protagonistas”.

O título conferido pelo referido jornal culmina um ano de reconhecimento internacional à liderança exercida por Lula. Desde o momento em que o presidente norte-americano Barack Obama, publicamente, disse que Lula “é o cara”, sucederam-se manifestações elogiosas em todas as partes do planeta. Em setembro, a revista americana Newsweek, por ocasião da Assembléia Geral das Nações Unidas, classificou o presidente do Brasil como “o astro da ONU”. Na mesma linha, a revista alemã Der Spiegel citou o desenvolvimento econômico do país e definiu o Brasil como “o astro dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China)”. Para o jornal inglês Financial Times, Lula foi uma das cinquenta personalidades da década, enquanto o diário espanhol El País fez coro com o Le Monde destacando nosso presidente também como “o homem do ano”. Até o magazine ultraconservador Time descreveu o Brasil como o “primeiro contrapeso real aos EUA no Ocidente”.

Reside certamente nesta última citação a razão para tão notável avaliação do nosso país e do nosso presidente. Lula inverteu a lógica das relações internacionais brasileiras. Acabou com o projeto de desenvolvimento dependente que norteou o governo FHC e sua diplomacia. Reverteu nossa condição de submissão ao FMI, não aceitando a tutela que nos impedia de promover investimentos em infraestrutura, saneamento e habitação. Abortou a ALCA, fortaleceu o Mercosul e montou uma política de comércio exterior voltada aos mercados periféricos em crescimento, compensando as perdas acentuadas pela crise com os mercados americano e europeu, com forte ação comercial junto à China e outros países asiáticos e africanos. Ao lado disso, implantou uma política social de inclusão que promoveu mais de 50 milhões de brasileiros à condição de consumidores.

Na agenda internacional, Lula pautou a reforma do sistema financeiro com controle dos estados-nação para evitar novas crises, um Fundo para combate à fome no mundo (Conferência da FAO, em Roma, em novembro último) e metas concretas e mensuráveis de redução dos gases do efeito estufa (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Copenhagen, no mês passado).

Coroando toda esta política, o país passou de devedor a credor internacional e viu suas reservas saltarem de ínfimos US$ 22 bilhões no final do governo do PSDB para os atuais US$ 240 bilhões. Por isso tudo, parabéns ao grande estadista Luiz Inácio Lula da Silva, o filho do Brasil e personalidade do mundo.

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