MERCADANTE: A ESPERANÇA DE SÃO PAULO

O encontro estadual do PT, realizado na capital no último dia 24, homologou por aclamação as pré-canditaturas do senador Aloísio Mercadante ao Governo de São Paulo e a de Marta Suplicy para o Senado Federal. Com a decisão confiante e desprendida de Mercadante de lutar para ser nosso governador, reacendeu-se a esperança de que nós paulistas podemos ousar, renovando a direção política do executivo que se encontra há 27 anos nas mãos do mesmo grupo, 16 dos quais sob comando do PSDB.

É evidente que se as coisas por aqui tivessem melhorado ao longo dessas quase três décadas, soaria esquisito falar em renovação. Mas, infelizmente, mesmo os tucanos mais apaixonados não são capazes de esconder sua frustração com o retrocesso econômico e social promovido pelos sucessivos governos estaduais.

O sofrimento das famílias paulistas que perderam vidas e ficaram desalojados com as enchentes reflete as consequências da má gestão dos reservatórios da Sabesp e a redução de investimentos no aprofundamento da calha do Tietê. Lembram-se quando o governador Alckmin proclamou que São Paulo não teria mais enchentes?

E os desastres promovidos pelos tucanos na saúde, segurança pública, trânsito e transporte? E os pedágios paulistas que, com tarifas extorsivas e que estão entre as mais caras do mundo, lesam trabalhadores, estudantes e caminhoneiros?

O PSDB não preparou São Paulo para o futuro. A locomotiva da nação dá cada vez mais sinais de fadiga. A saída é um governo renovador, moderno, ousado e sensível, que coloque a educação e o conhecimento no centro das políticas públicas. É isso que fizemos e fazemos em São Carlos desde 2001. É isso que o presidente Lula vem fazendo com o Brasil. É isso que a pré-candidata Dilma pretende intensificar como presidenta. E é isso que o professor Mercadante, senador eleito com a maior votação da história do país, vai fazer no Estado de São Paulo. Se, também em terras bandeirantes, a esperança vencer o medo.

DILMA E MERCADANTE REAFIRMAM APOIO À CIDADE DA ENERGIA

Os companheiros e pré-candidatos à presidência, Dilma Rousseff, e ao governo paulista, Aloísio Mercadante, reiteraram hoje no final da manhã, o apoio ao projeto da Cidade da Energia em São Carlos. Em visita à Agrishow, em Ribeirão Preto, tive encontro com Dilma e Mercadante no estande da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), juntamente com Celso Casale e Carlos Pastoriza, respectivamente diretor e secretário-geral da entidade, que é a principal responsável pela Feira.

Informamos à Dilma e ao senador Mercadante que a Abimaq irá inaugurar agora um escritório em São Carlos, voltado para a implementação da Cidade da Energia, projeto considerado pelo Governo Federal como estratégico para o Brasil para impulsionar as cadeias produtivas ligadas às energias renováveis e alternativas. Ambos estão muito entusiasmados com o projeto

Ainda em Ribeirão Preto, eu e o prefeito de São Carlos, Oswaldo Barba, estivemos com o deputado federal Antônio Palocci, durante almoço com prefeitos e vereadores da região. O ex-ministro da Fazenda nos informou que os recursos para a infra-estrutura da Cidade da Energia constam do Projeto de Lei de Suplementação Orçamentária que está em elaboração junto ao Ministério do Planejamento, do ministro Paulo Bernardo, para liberação ainda neste ano.

Espero que dessa vez a oposição ao Governo Lula tenha juízo e não derrube novamente, por razões eleitorais, a suplementação do orçamento, como fez em dezembro passado, prejudicando o andamento de vários projetos de interesse nacional, como da Cidade da Energia em São Carlos.

SÃO CARLOS: NOVOS AVANÇOS SÓCIO-AMBIENTAIS

Um importante evento recente demonstra o quanto nossa cidade evoluiu a partir de 2001 em políticas sociais, como fruto daquilo que chamamos “modo petista de governar”. À convite do prefeito Oswaldo Barba estive presente à inauguração da Central de Triagem de Materiais Recicláveis no último dia 14.

Como foi lembrado na oportunidade, logo no início da nossa primeira administração, tomado de indignação pela situação subumama na qual pessoas se encontravam buscando sua sobrevivência como catadores nos aterros e lixões da cidade, determinei às secretarias envolvidas ações urgentes para superação daquele gravíssimo problema sócio-ambiental. Não me contentaria, como observei à época, com a simples remoção das pessoas desses locais insalubres, indicando que essa tarefa fosse acompanhada de ações municipais que viabilizassem a elas trabalho, renda, ampliação da escolaridade e dotassem a cidade de um programa sustentável de deposição de resíduos sólidos. Dentre um amplo conjunto de ações decorrentes dessa decisão, nasciam ali os embriões dos programas “Economia Solidária” e “Futuro Limpo”. Com a criação da cooperativa de catadores e da coleta seletiva do lixo, pouco a pouco fomos construindo cidadania.

Nove anos depois nosso prefeito inova e avança ainda mais porque além de um novo e apropriado edifício, melhor equipado para agregar mais valor aos reciclados, o Barba garantiu remuneração mínima aos trabalhadores, que resolve o problema da perda de renda em função das oscilações de mercado para o preço de compra desses materiais. Sem dúvida, um avanço sem precedentes que só foi possível em função de uma ação do Governo Lula, que modificou através da Lei Federal de Saneamento Básico (11.445/2007) o artigo 24 da Lei das Licitações Públicas (8.666/1993), permitindo assim que o poder público contrate cooperativas de catadores para programas de coleta seletiva com dispensa de licitação. Mais um compromisso assumido e cumprido do nosso presidente como a população mais humilde e excluída do país.

Como lembrou nosso prefeito, o novo espaço no Jardim São Paulo se soma à outra Central – a de Triagem e Disposição Final de Resíduos de Construção, inaugurada na Cidade Aracy em 2007 durante nosso segundo governo. Naquela região e na antiga entulheira do bairro Antenor Garcia, catadores sobreviveram por 20 anos sem qualquer tipo de organização e proteção, num ambiente hostil, sujo, sem acesso a banheiros e sob sol escaldante e chuva. Felizmente, esse quadro foi revertido: os catadores foram organizados em local adequado, foi criada para eles uma classe para alfabetização e os resíduos de construção foram destinados parte para contenção de uma grande voçoroca que existia ao lado do CAIC da Cidade Aracy e parte alimenta a Fábrica de Artefatos de Cimento da Prohab.

Já a coleta seletiva atinge hoje 80% da cidade e com os novos incentivos anunciados no dia 14 pelo prefeito Barba, mais de 100 toneladas de recicláveis estão sendo coletados todos os meses. Menos de dez cidades em todo o Brasil adotam esse novo modelo de gestão e São Carlos é uma delas. É inconcebível pensarmos, hoje, em administrar nossas cidades, sem um modelo sócio-ambiental sustentável semelhante ao que implantamos em nosso município. Mais uma vez, parabéns ao presidente Lula e ao prefeito Oswaldo Barba!

FÉ E TRADIÇÃO NA BABILÔNIA

Estive no último dia 21 no Santuário de Nossa Senhora Aparecida da Babilônia, em São Carlos, onde prestigiei a tradicional "Cavalgada", que reuniu mais 2,5 mil pessoas e cerca de 300 cavaleiros. A bela festa contou também com a apresentação de diversas duplas sertanejas. O evento foi aberto pela manhã com uma missa conduzida pelo padre José Luiz Beltrame (ao meu lado na foto acima, logo após o final da celebração, na igreja da Aparecidinha), que abençoou todos os cavaleiros naquele dia.

FUNCIONALISMO MUNICIPAL - UMA PROVA DE MATURIDADE EM SÃO CARLOS

Gostaria de destacar o equilíbrio demonstrada pelo prefeito Oswaldo Barba e pelo Sindicato dos Servidores Autárquicos e Municipal de São Carlos (Sindspam), um belo exemplo de trabalho em conjunto em prol do funcionalismo público da cidade, durante as negociações do último dissídio da categoria há duas semanas. Todas as partes sentaram à mesa e conversaram com clareza e o entendimento chegou no momento certo, o que beneficia sempre o servidor municipal, pois o sindicato sempre fala em seu nome.

A Prefeitura de São Carlos propôs ao Sindspam e foi aceito pela entidade um aumento de 10,4% para 1.100 servidores municipais que ganham o piso de R$ 721,00, sendo 4,83% reposição do IPCA do período e 5,57% de aumento real. Neste caso, o aumento real foi menor para os servidores que recebem mais, pois o teto para o reajuste será R$ 75,00. Hoje o piso do servidor em São Carlos é de R$ 796,00.

Durante meu governo (2001/2008) a inflação acumulada no período foi de 50,38%, enquanto o servidor ganhou 101,41% de aumento concedido no piso. Vemos hoje que a negociação do prefeito Oswaldo Barba é transparente, assim como fizemos em nosso mandato.

No início de minha primeira gestão encontrei a prefeitura de São Carlos devendo o FGTS e o INSS dos servidores municipais. Isso foi uma das primeiras situações que procurei resolver, colocar a casa em
ordem, com salários pagos em dia, antecipação do 13º salário e a aproximação da administração do servidor através de um diálogo franco com o Sindspam.

Nos meus dois mandatos como prefeito uma de nossas principais criações para melhorar a qualificação do servidor de São Carlos foi a Escola Municipal de Governo. Essa escola foi criada em 2005 para realizar a capacitação permanente dos servidores em suas diferentes áreas de atuação. A Escola de Governo prepara uma programação semestral que sempre é divulgada com antecedência, proporcionando ao servidor observar e ir atrás do que ele mais necessita e termos de aprimoramento.

O prefeito Barba está acertando em cheio ao implementar o Plano de Carreira para o funcionalismo em geral. Durante minha gestão houve a implantação de planos de reestruturação da carreira no setor da Educação e também no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Também criamos em São Carlos o código de ética que protege o funcionário e que reconhece seus direitos e deveres, servindo inclusive para coibir o assédio moral.

MAIS UM RESTAURANTE POPULAR EM SÃO CARLOS

Eu, o Barba a Cidinha hoje no Restaurante Popular da Vila Irene em São Carlos

Participei nesta segunda-feira (19) do evento que serviu como teste para o funcionamento da unidade do Restaurante Popular, que começou a ser construído na Vila Irena em minha segunda gestão como prefeito de São Carlos (2005/2008). Ele agora será inaugurado em maio pelo prefeito Oswaldo Barba. Aqui vemos o quanto é importante à sequência de um trabalho numa área fundamental que é a segurança alimentar.

Tive a oportunidade de provar hoje a comida produzida pela equipe da unidade da Vila Irene e tudo estava excelente! São alimentos de qualidade, preparados com carinho, por meio da compra direta do programa de agricultura familiar e que contam com uma competente equipe para produzí-los.

Lembro que durante meu governo foi inaugurada na Cidade Aracy a primeira unidade do Restaurante Popular em São Carlos. Lá, o restaurante serviu só em 2008 cerca de 64 mil refeições e já é uma realidade, inclusive servindo café da manhã para os trabalhadores rurais. São Carlos cumpre com rigor a determinação do presidente Lula de que todos os brasileiros devem fazer, ao menos, três refeições por dia.

A unidade na Vila Irene foi construída exatamente porque foi detectada a necessidade de um restaurante popular naquela região num planejamento estratégico. Uma gama diversa de pessoas, inclusive usuários do Centro Municipal de Especialidades (Ceme) e trabalhadores da região da Vila Izabel, Jardim São Paulo e adjacências poderão usufruir do serviço.

A ênfase do programa de restaurantes populares do Governo Federal está nos trabalhadores de baixa renda, desempregados, estudantes, aposentados, moradores de rua e famílias em situação de risco. Agentes públicos precisam cuidar dessas pessoas que estão mais vulneráveis. Isso é um ato de amor e humanidade muito gratificante, além de ser uma obrigação de qualquer administrador público.

Tive a honra de ter implantado também, quando fui prefeito, uma nova cozinha industrial no prédio do São Carlos Expo Show. A cozinha tem 800 m² e recebeu investimentos de R$ 731 mil dos governos Lula e municipal.

RECALL TUCANO

“Quando governaram, eles não acreditavam que o Brasil podia mais”. A frase do presidente Lula se refere ao slogan que o pré-candidato José Serra, do PSDB, vem falando: “O Brasil pode mais”. Ao analisarmos estas palavras podemos tirar várias conclusões. Uma é óbvia: é claro que o país pode mais, afinal se está crescendo desta maneira é porque alguém pavimentou as condições para isso. E os tucanos, mesmo os mais aguerridos, sabem que não foi FHC. Senão, não fariam tanta questão de esconder o ex-presidente que não acreditava em nosso potencial. Outra interpretação é que o PSDB reconhece, mesmo que veladamente e com portas fechadas, o que Lula, o maior estadista global, fez pelo país desde 2003 e a que patamar fomos alçados na economia global. Nesse caso, faltaria um complemento à frase não original tucana: “O Brasil pode mais, porque Lula criou condições pra isso”.

Os tucanos estão se tornando repetitivos demais e não é só pelo slogan, que já foi usado com um adendo na derrota de Alckmin para Lula em 2006, como apontou durante a última semana a coluna da jornalista Mônica Bérgamo (Folha de S.Paulo, de 14/04).

Já quando o tema é comparação, o PSDB se esconde na fragilidade de suas próprias e insípidas gestões. O Governo Lula encontrou há sete anos uma economia frágil, submissa e mendicante ao FMI, além de um país sem moral na política externa. Nosso presidente-operário, diferente do anterior PhD, garantiu a estabilidade econômica, estruturou o crescimento do país e impulsionou como nunca a educação.

Há duas semanas, o PT-SP publicou em seu portal uma análise da gestão Serra (2007/2009) no governo paulista, que ficou marcada pela divisão interna dentro do próprio PSDB e pelo medo, nunca pelas idéias ou pela liderança. De todos os investimentos previstos, Serra não atingiu a meta em nenhuma das nove áreas listadas. Entre previsão e realização podemos citar que na Educação houve déficit de R$ 200 milhões, recurso suficiente para construção de 50 novas escolas (Serra prometeu, saiu e não cumpriu a instalação de uma Fatec em São Carlos). Com os R$ 160 milhões de defasagem na Segurança Pública, nossas polícias poderiam ter mais 4.000 viaturas. De cinco projetos na área social (Renda Cidadã, Escola da Família, Ação Jovem, Saúde da Família e Frentes de Trabalho), em nenhum deles o ex-governador atingiu os objetivos propostos. Mas o Social também nunca foi o forte do PSDB, seja nessa ou em qualquer outra gestão Brasil afora. Mas, pra não ser injusto, houve sim um indicador que vem sendo amplificado pelo Governo Estadual: o investimento em Propaganda cresceu 620%, passando de R$ 41 milhões no final do Governo Alckmin para incríveis R$ 293 milhões no Governo Serra (dados de 2009). Só nessa prioridade, enfim, os tucanos podem mais mesmo.

Bateu forte o desespero no ninho e, demonstrando a falta de originalidade que toma conta do PSDB, Serra comparou na última quinta-feira (15) Lula e Dilma a Maluf e Pitta. A oposição fez essa mesma bobagem durante as eleições 2008 em São Carlos, estando eu gozando de elevada aprovação popular na oportunidade e o Barba, assim como agora a ex-ministra Dilma, disputando sua primeira eleição. Todos conhecem o resultado. Hoje, o prefeito Barba faz uma extraordinária gestão, assim como fará também nossa guerreira Dilma, a primeira mulher a governar o país por mérito e competência comprovada, pra sorte de todos os brasileiros.

UM SHOW EMOCIONANTE E AGITADO DOS TITÃS EM SÃO CARLOS

Paulo Miklos, na estrada com os Titãs há quase 30 anos

Eu e a Ana estamos abraçados ali no meio da multidão que lotou o ginásio do Sesc

A guitarra de Toni Bellotto agitou todos na noite de ontem (15/04)

No show, os Titãs lançaram o CD “Sacos Plásticos”