domingo, 11 de outubro de 2009

O CRESCIMENTO OLÍMPICO DO BRASIL


Esse título não é meu, caro leitor. É do USA Today, vinculando, em editorial, a conquista dos Jogos com o crescimento econômico. Na mesma linha, o Financial Times, segundo a Folha de S.Paulo, escreveu que “o Brasil nunca esteve tão na moda”, com Jogos, Copa, BRIC's, G20, pré-sal, completando: “Em Lula, o Brasil finalmente tem um líder que é uma figura reconhecida globalmente”. Como diria o professor Pasquale: “É isso!”.

É certo que, por despeito, preconceito ou interesse político, aquilo que o mundo reconhece e a imprensa internacional reverbera não vai ser admitido por uns 20% de brasileiros. Mas a verdade, queira ou não a oposição, é que a musculatura da nova economia e a inusitada distribuição da riqueza tem efeito não só na acelerada superação da crise mas, sobretudo, na projeção de um excepcional crescimento já para o próximo ano. E um crescimento apoiado na produção.

Em artigos anteriores expressei a convicção de que não só o pré-sal e a energia renovável serão vanguarda do incremento do PIB. A notícia de que cerca de 50 empresas multinacionais solicitaram autorização para trazer suas máquinas para o país (O Estado de S.Paulo, 28/09) mostra a perspectiva econômica sólida também para nosso diversificado parque produtivo.

Somem-se a isso os investimentos decorrentes das grandes obras urbanas que terão que ser realizadas para os eventos esportivos globais. Não é à-toa que gente séria projeta o Brasil como potência mundial em uma década. Até dinheiro para o FMI já estamos emprestando (US$ 10 bilhões). O curioso (e triste) é que, como o complexo de vira-lata ainda se mantém renitente na imprensa nacional, essa notícia formidável ocupou somente o rodapé das páginas dos grandes jornais nesta semana. Seria manchete, em letras garrafais, se fosse o contrário.

No plano municipal e regional, as expectativas são também enormes. Com a vitória do Rio 2016, ganha ainda maior importância a obra do Centro Olímpico de Atletismo que o prefeito Oswaldo Barba está por iniciar na fazenda São Miguel. Graças ao prestígio de nossa super-estrela olímpica Maurren Maggi, São Carlos se transformará num centro de formação na modalidade do atletismo, além de promover, pela via do esporte, mais inclusão social.

E por falar no Barba, no último dia 5 de outubro completamos um ano da sua vitória. Assumindo num ano muito difícil em razão do contingenciamento orçamentário, ele vem demonstrando seriedade e competência na gestão municipal em plena crise. Para 2010, certamente as coisas vão melhorar ainda mais. Nosso prefeito previu quase 15% de aumento nas receitas. As grandes obras, como o 2º módulo do Hospital-Escola e a Cidade da Energia, estarão na agenda dos são-carlenses. Sem falar nos R$ 10 milhões destacados por ele para enfrentar o eterno drama da conservação do pavimento da malha viária.

Valeu, Barba!

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