quarta-feira, 30 de junho de 2010

FALANDO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA UFSCar

Emerson Leal (vice-prefeito de São Carlos), Dirceu Barbano (Anvisa) e eu, hoje pela manhã na UFSCar

Participei como convidado na manhã de hoje (30) na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) da oficina de trabalho “Incubadoras de Empresas e Regulação Sanitária”, em evento realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com o Sebrae e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e que contou com o apoio da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Prefeitura de São Carlos e UFSCar.

Fui um dos palestrantes do painel que abriu o evento, intitulado “Inovação e desenvolvimento do complexo industrial da saúde no Brasil” e que foi coordenado pelo diretor da Anvisa, Dirceu Barbano. Além de nós dois, participaram da mesma mesa no Teatro Universitário Florestan Fernandes o prefeito de São Carlos, Oswaldo Barba; o diretor da ABDI, Clayton Campanhola; o coordenador geral da Secretaria Nacional de Ciência e Tecnologia, José Coutinho do Nascimento; a representante do Sebrae Nacional, Ana Lúcia Moura; a representante da Anprotec, Kátia Aguiar; além da professora da UFSCar, Roseli Ferreira da Silva, representando o reitor Targino de Araújo Filho.

O objetivo geral do evento foi conhecer os aspectos legais e operacionais da área de atuação da Vigilância Sanitária, promover e ampliar o intercâmbio de informações no segmento das incubadoras de empresas na área de saúde e identificar etapas que contribuam para a consolidação do processo e a viabilização da produção das micro e pequenas empresas na área de saúde. Nesse sentido, ministrei a palestra “Inovação e Desenvolvimento Econômico: uma agenda para o Brasil, uma agenda para São Carlos”.

Falei sobre um grande projeto lançado durante minha gestão como prefeito municipal (2001/2008) - o Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde (CITESC), que foi possível graças a uma parceria com o Governo Federal (ministérios da Saúde e da Ciência e tecnologia), Prefeitura de São Carlos e o Parque Eco-Tecnológico Damha. O CITESC conta com recursos da ordem de R$ 12 milhões e fará com que o país tenha produção própria de equipamentos da área da saúde hospitalar, num pontapé inicial utilizando-se da tecnologia de ponta produzida em nossos renomados centros de pesquisa da cidade e da região, deixando de importar e ser dependente do que é produzido no exterior.

Segundo Dirceu Barbano, as empresas incubadas representam o meio pelo qual as universidades, os pesquisadores e os professores conseguem levar produtos desenvolvidos nas pesquisas para o mercado onde nem sempre conseguem se colocar diante das normas sanitária e ambiental. Para ele, o evento discutiu exatamente quais têm sido as implicações da regulação sanitária nessa capacidade delas inovarem e colocarem os produtos no mercado levantando problemas e soluções. O amigo e diretor da Anvisa ainda destacou que São Carlos foi escolhida por ser um exemplo claro de produção de ciência, novos produtos, onde as incubadoras têm um papel importante.

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