A semana terminou com duas extraordinárias notícias para os brasileiros em geral e, em particular, para nós brasileiros de São Carlos e região.
Na segunda-feira, o presidente Lula apresentou o projeto de lei que define o marco regulatório para a exploração, produção e comercialização do petróleo do pré-sal. Na quarta, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento, Orçamento e Gestão) deu ciência ao prefeito Oswaldo Barba da autorização do presidente Lula para liberação dos R$ 21 milhões relativos à execução da primeira etapa das obras de infraestrutura da Cidade da Energia.
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) está
Digna de registro é a proposição do governo em fortalecer nossa estatal (a 7ª maior companhia do mundo e a 2ª mais rentável das Américas) e destinar parte substantiva dos recursos do pré-sal para incrementar os investimentos públicos em preservação ambiental, combate à pobreza, educação, ciência, tecnologia e inovação.
Não é possível mensurar com precisão o impacto econômico e social positivo que essas ações terão para o país e nossa região. Sobre o pré-sal, assim manifestou-se o presidente Lula: “Sua riqueza, bem explorada e bem administrada, pode impulsionar grandes transformações no Brasil, consolidando a mudança de patamar de nossa economia e a melhoria das condições de vida de nosso povo”.
Prevejo que, se o Congresso mantiver o conteúdo do modelo de marco regulatório concebido pelo executivo, o país finalmente atingirá os sonhados índices de investimentos em torno de 7% do PIB em Educação e 2% em C,T&I na próxima década, incluindo-se assim e só assim, no elenco das potências mundiais.
Quanto à nossa região, se a Abimaq cumprir seu projeto à risca, nos tornaremos referência internacional nas áreas das energias convencionais e alternativas. Isso porque somaremos nosso potencial instalado em pesquisa, desenvolvimento, inovação e ensino com a difusão e comercialização de know-how de equipamentos brasileiros nessas estratégicas áreas para o futuro da humanidade e do planeta.
Os investimentos locais da Petrobrás em laboratórios na USP/São Carlos e UFSCar, o novo curso de Engenharia de Energia (Escola de Engenharia de São Carlos) e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (Embrapa Instrumentação Agropecuária), são recentes e relevantes iniciativas que demonstram como estamos nos projetando nessa direção.
Enfim, o coquetel de combustíveis fósseis e renováveis energizará nossa economia regional e nacional, alavancando ainda mais as transformações sociais
Professor Newton, é mesmo animadora a forma como o governo vem tratando a riqueza descoberta no pré-sal. O caminho para o Brasil tomar o próximo passo no desenvolvimento é o investimento em educação, uma vez que grandes conquistas sociais já foram alcançadas.
ResponderExcluirNão quero nem de imaginar no destino dessa riqueza caso o Brasil tivesse dado mais tempo de mandato ao PSDB/PFL, que tentou a todo custo se desfazer de todo o ativo empresarial do país e que por muito pouco não entregou a Petrobrás.
Nós cidadãos contamos com seu trabalho e uso de sua vasta experiência acadêmica junto ao governo federal para garantir que essa riqueza se converta em qualificação educacional e consequente melhoria de vida do povo brasileiro.
Um abraço,
Paulo Zacchello
Caro Paulo, fico feliz com tuas observações. Tenho certeza que mais pessoas comungam com tua opinião também e isso nos fortalece pra continuarmos a luta do dia-a-dia. Grande abraço!
ResponderExcluirCaro Professor Newton:
ResponderExcluirInicialmente gostaria de parabenizá-lo pela criação do seu Blog. Acredito que essa iniciativa só tem a contribuir para o enriquecimento do debate em torno das questões fundamentais da nossa política municipal, estadual e nacional.
Novamente o governo do Presidente Lula acerta. Ao investir em tecnologia e na regulamentação das nossas matrizes energéticas dá mais um passo a frente no fortalecimento das bases que alicerçam o desenvolvimento do nosso país.
Essa ação de governo é o contraponto ao modelo colocado pela linha neoliberal imposta pelo PSDB/PFL nos seus governos estaduais, como em São Paulo na privatização da COMGÁS e da CESP, e no Federal com a venda da Vale e da CSN, que utilizou e utiliza da depredação do patrimônio nacional como desculpa para a redução da dívida pública. Sendo o maior exemplo dessa ingerência e descaso o governo FHC que elevou a dívida pública nacional de 60 bilhões em 1994 para 245 bilhões de dólares em 1998, além de destruir os setores estratégicos nacionais como o energético e de comunicações.
O governo do Presidente Lula vem demonstrando ao mundo que a estabilidade econômica, diante de uma crise, é oriunda principalmente dos investimentos nas áreas sociais, ao distribuir renda, na valorização do conhecimento e no compromisso com o patrimônio e soberania nacional.
Um abraço, e boa sorte nesses novos desafios.
Luiz Fernando Stoppa
Grato Luiz Fernando, pelas palavras e pela análise do modelo de privatização adotado pelos demo-tucanos. Pra sorte do Brasil, o governo do presidente Lula pensa muito diferente. Forte abraço!
ResponderExcluirA princípio gostaria de reafirmar o quanto o professor Newton foi importante para São Carlos, e por extensão, toda região. Gestão eficiente, de responsabilidade social com desenvolvimento econômico e investimentos, junto ao governo do pres. Lula, que benefiaram milhares de brasileiros na região. O conteúdo deste blog, portanto, reafirma, por meio de sua opnião e idéias, toda sua sensibilidade do ex-prefeito para os problemas da agenda.
ResponderExcluirO Brasil tem a grande portunidade de ser uma das lideranças no campo dos combustíveis fósseis, em fase apontanda por geólogos, onde o custo da extração pode atingir patamares que levem o custo benefício a ser amplamente questionável. Um quadro que só favorece aos combustíveis alternativos, onde o Brasil já tem um amplo conheciemento técnico e experiência na área.
Estamos, portanto, no caminho certo. O Brasil tem tudo pra ser referência no fim de uma era, e início de outra no campo dos combustíveis. É, estamos nós brasileiros, e principalmente, porque não, sãocarlenses, na crista da onda.
Abração Professor
Valeu, Marcelinho. Grande abraço!
ResponderExcluir